O caminho do músico é árduo. Aulas, treinos, prática incessante, investimento, conhecer os equipamentos, encontrar lugar para ensaios, trabalhar com banda(s), força de vontade, dedicação. Tornar-se instrumentista profissional requer outras atribuições – entre elas disponibilidade, curiosidade permanente e percepção aguçada para entender que a carreira é muito mais do que simplesmente tocar. E atingir o nível “world class”, então? Precisa reunir tudo o que foi citado acima, e ainda adicionar talento acima da média. E, nesta confraria muito restrita, está presente Aquiles Priester, baterista com passagem por nomes indiscutíveis do Heavy Metal mundial, dono de estilo que influenciou incontáveis seguidores a partir de sua consagração (gente de bastante renome inclusive), e cujo nome virou uma marca por si só, que ao mesmo tempo consegue agregar técnica formal, viabilidade comercial e respeito artístico. Pois chegou a hora do Homem-Polvo trazer o aparato monumental que é sua marca registrada à cidade de Salto, nessa quarta-feira dia 24 de janeiro, para apresentar o Drum Show, evento particularíssimo que celebra diversas fases de sua carreira em uma mix despojado de workshop e pocket show, organizado pelo professor Rodrigo Speroni, o Paçoca, e com o apoio da Jasper Produções.
Então, sem mais delongas: o próprio Aquiles trocou uma ideia exclusiva com o Monophono, para contar mais sobre o conceito do Drum Show, algumas particularidades de sua jornada, falar sobre a passionalidade dos fãs, e professar o amor indelével pelo ofício de baterista que carrega consigo. Com a palavra, Mr. Priester!
Monophono: Descreva o Drum Show do Aquiles Priester pra gente.
Monophono: Conciliar o “Aquiles instrumentista” com o “Aquiles showman” é natural pra você? Como é viver desde sempre essa jornada dupla?
Monophono: Em um evento desse porte, o que se torna mais importante: a técnica ou o entretenimento? O que você privilegia hoje, já tão experiente?
Monophono: Entre tanto material consagrado que você apresenta (Angra obviamente entre eles), há também destaque para o Hangar. É importante sempre relembrar onde tudo começou?
Monophono: Já esteve em Salto anteriormente, com algum de seus projetos? O que a galera da cidade pode esperar do evento de quarta-feira?